
13/11/2025 - 13h35
O índice de infestação do Aedes aegypti em São Sebastião atingiu 1,74 na Avaliação de Densidade Larvária (ADL) realizada em outubro. O resultado coloca o município em alerta, de acordo com os parâmetros do Ministério da Saúde, e levou a Prefeitura a reforçar as ações de prevenção para o verão.
A ADL é feita quatro vezes ao ano e serve como referência para o planejamento das ações de controle. Pelos critérios federais, índices até 1% são satisfatórios; entre 1,1% e 3,9% indicam alerta; e acima de 4% representam risco elevado de epidemia.
As áreas com maior incidência foram aquelas que abrangem os bairros entre o Canto do Mar e o Pontal da Cruz, o trecho entre Guaecá e Maresias e a região entre Boiçucanga e Baleia Verde. Ao todo, cerca de 2.600 imóveis foram inspecionados por agentes de endemias.
Segundo o levantamento, a maior parte dos criadouros encontrados estava em recipientes móveis, como vasos, baldes e latas. A metodologia da ADL prevê a vistoria de cerca de dez imóveis por quarteirão sorteado, com coleta de larvas para identificação laboratorial.
Entre 1º de janeiro e 10 de novembro, São Sebastião registrou 7.871 notificações de dengue. Do total, 1.405 casos foram confirmados e 6.466 descartados. Houve dois óbitos.
A Vigilância Epidemiológica reforça orientações básicas de prevenção, como eliminar recipientes que acumulem água, tampar caixas d’água, manter calhas limpas, retirar entulho, usar repelente e preencher vasos de plantas com terra ou areia.
Fonte:Redação